24 de abr. de 2012

Chovendo...


E os pingos começaram a surgir,
a chuva apresentava-se ao momento e embelezava a tarde.

O cheiro de terra molhada, invadia o ambiente, era mágico fechar os olhos
e reviver as lembranças que aquele perfume trazia.

Um sorriso enfeitou os lábios e os olhos se abriram...
A ousadia deu espaço para a vontade e um banho de chuva se fez...
..era ela, a chuva e as lembranças que invadiam seus pensamentos.

O corpo agradeceu o "banho", o espírito lavou a alma e o coração...
...o coração sorriu para a chuva, agradecendo o carinho em forma de lembrança.

(Dri)

16 de abr. de 2012

Ser, Estar...libertar.


Por que o crescimento dessa ausência se faz entre as palavras?
Controlando os verbos, os substantivos...os adjetivos.
Quero a liberdade de estar, de ser, de escrever, de existir de verdade nessa
sua longa história.

Onde deixarei de estar, como sujeito oculto, em suas frases, em seus momentos de vida e texto?
Quero voar junto contigo, ao teu lado, completando as lacunas que me dizes existir 
dentro deste seu contexto.
Seu silêncio, seus momentos de solidão, não traduzem-se da maneira
que você deseja que eu os enxergue.
Minha visão se dá além do que vejo envolto no evento.
Aquilo que me diz ser brisa em você, para mim, vem como vento.

                                                  As tempestades existem dentro de você.
E eu?
Infelizmente, eu as vejo.
Aquela sensibilidade e percepção que existe, em abundancia em você,
transborda em demasia dentro de mim...
Mesmo sem me dizer, escuto as frases que me oculta.
O coração possui o dom dos sentidos e dos sentimentos.

                                                                               (Dri)